Confira 3 tendências do mercado de comidas pet e como segui-las!

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O comércio de comidas pet, ou pet food, está em uma grande expansão nos últimos e anos, principalmente pelo fato de as pessoas estarem buscando diariamente mais qualidade de vida para os seus pets.  Com isso trouxemos aqui algumas tendências para você se ligar em alternativas para um possível investimento nesse setor que só faz crescer.

 

 

Estima-se, segundo o Ministério da Agricultura, que no Brasil existe um número superior a 139,3 milhões de pets nas casas brasileira em que contabilizou um somatório de 54,2 milhões de cães; 39,8 milhões de aves; 23,9 milhões de gatos; 19,1 milhões de peixes e 2,3 milhões de répteis e pequenos mamíferos.

O mercado pet vem crescendo cada vez mais, tendo hoje cerca de 0,36% do PIB nacional corresponde a esse setor, em que 73,9% representa o forte mercado de Pet Food, ou Comida Pet. De acordo com o Instituto Pet, esse segmento movimentou 46,6% de crescimento. E no ano de 2019 foram contabilizados 252 mil estabelecimentos empreendendo no ramo pet.

Com base nos dados divulgados pelo GuiaBolso, o valor mensal médio gasto com animais de estimação aumentou de R$ 88,67 para R$ 97,04 em comparação ao mês de novembro de 2019 e novembro de 2020. Assim, o faturamento médio desse setor no Brasil chega à R$ 35 bilhões, atingindo a marca de pais com o segundo maior mercado global de produtos pet, perdendo apenas para os Estados Unidos.

 

Mas o que seria o Pet Food?

 

Pet Food é a parte do mercado de animais de estimação que se refere a toda a alimentação destinada a esses animais, que podem ou não ser produzidas de forma industrial. As pet foods podem ser classificadas da seguinte forma:

  • Alimento completo: o que atende às exigências nutricionais dos pets;
  • Alimento coadjuvante: para os animais com distúrbios metabólicos ou fisiológicos;
  • Alimento específico: para agradar ou servir como uma recompensa para o pet;
  • Produto mastigável: elaborado com subprodutos de origem animal e/ou vegetal;
  • Suplemento: destinado para equilibrar o balanço nutricional;
  • Aditivo: para melhorar o desempenho dos animais.

 

O mercado de comida pet

 

Globalmente, cada dia mais vem aumentando a busca por alimentos saudáveis que proporcionem uma melhor qualidade de vida, sustentabilidade e valor nutricional. E com nossos pets isso não seria diferente, proprietários de animais de estimação dão cada vez mais importância à origem dos alimentos que oferecem aos seus pets.

A nova geração transformou a forma como nos relacionamos com os animais de estimação. Alimentação orgânica, dispositivos tecnológicos e tratamentos à base de canabidiol são algumas novidades que a indústria tem a nos oferecer

A indústria pet food tem desenvolvido novos produtos que atendem às necessidades de animais de todos os tamanhos. Além disso, donos de animais domesticos vem se tornando cada vez mais exigentes quando se trata de alimentos saudáveis para os seus pets.

Os produtos são variados, e vão de rações, bifinhos e ossos, até bebidas e petiscos. Todos eles são produzidos para atender a uma demanda cada vez mais crescente de tutores que desejam conhecer as novidades.

 

O setor de  alimentação pet está sendo uma boa oportunidade de investimento para quem está pensando em entrar nesse mercado e para quem cogita diversificar sua estratégia de negócio, já que tal segmento está resistindo à crise e têm boas previsões de expansão. Espera-se que o setor pet no Brasil aumente 4,6% neste ano em relação aos valores do ano anterior, segundo a consultoria Euromonitor. Até 2025, estima-se que o mercado cresça 42,7% em comparação com 2020.

Manter uma nutrição orgânica e balanceada para pets pode ser difícil e muito caro mas, segundo a Internet Business Times, é o segmento que mais cresce nessa indústria, e o que os consumidores estão dispostos a investir valores mais altos. Também está crescendo a demanda por complementos à alimentação básica, como vitaminas e suplementos alimentares.

Pet food é uma das líderes no mercado com uma alta de faturamento de 22,5%. Porém, esse faturamento não é apenas pelo fato do Brasil ser  o 3º maior país em população total de animais de estimação, a mudança de comportamento das pessoas em relação ao tratamento dos seus animais também levou a esse consumo expressivo.

 

 

3 tendências do mercado de comidas pet

 

Na área de Pet Food existem 3 principais grandes tendências de mercado, que expõem o aumento desse setor e devem ser destaque nos próximos lançamentos de mercado. São elas: alimentação premium, segmentação e alimentação natural.

 

1.     Alimentação Premium

 

Progressivamente mais, os alimentos Premium e Super Premium vêm crescendo consideravelmente no mercado pet, com alimentos de maior qualidade nutricional e sabores diferenciados. Para a elaboração de alimentos Premium, busca-se por ingredientes com maior valor e qualidade nutricional, ou seja, mais ricos em vitaminas e minerais, como o frango, peru e a ovelha.

Com esta seleção de produtos mais nobres, a porcentagem de produtos de origem animal nessa alimentação é bem maior. Dessa maneira, tende a oferecer uma maior digestão aos animais e consequentemente, um trabalho menor para metabolizar a sua comida.

Os produtos considerados premium podem possuir aditivos químicos como conservantes, corantes e palatabilizantes. Mas já existe um elevado número de marcas que não os utilizam ou que os substituam por uma alternativa natural, que possuem a mesma finalidade.

 

2.     Alimentação natural

 

A principal tendência para o mercado de alimentação é a redução do consumo de rações secas, sobretudo as que contém altas taxas de sódio e corantes, e a substituição por alimentos frescos e mais semelhantes às necessidades naturais.

Muitas pessoas estão trocando as rações por comidas naturais com produtos selecionados, assim, com o acompanhamento do veterinário, é elaborado um cardápio que supra as reais necessidades individuais de cada pet (considerando peso, porte, estatura, rotina e muito mais).

Dentro desse ramo de alimentação natural, entra também a Alimentação Vegana. O veganismo, assim como feito em humanos, precisa ter orientação de um especialista em que o papel do veterinário é imprescindível para que os animais não fiquem sem os nutrientes necessários.

 

3. Segmentação

É cada vez mais comum o surgimento de produtos para classes específicas de pets. Classificações com filhote, adulto e sênior, garantindo o suporte nutricional necessário para cada estágio, raça ou porte pequeno, médio ou grande, ajustando o tamanhos das porções de consumo. E existem também produtos alimentícios voltados para saúde bucal e prevenção do tártaro, fortificados com vitaminas, alimentos que garantem o fortalecimento dos ossos, como também lights.

A segmentação faz com que essa parte do mercado diminua, sendo focado para um número mais limitado de consumidores. Só que as pessoas que compram um produto específico para as necessidades de seu pet geralmente estão mais propensas a desembolsar maior valor. A preocupação e o cuidado em oferecer opções para públicos mais específicos certamente agregarão valor à marca que os oferece.

O investimento em tendências Pet Food é uma ótima opção para quem busca inovação e segurança na hora de desenvolver um negócio.

 

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